Uma gota da vertente,
que despencou na cascata,
beijou a orla da mata
e do rio se foi ao mar.
Vaporou com sol e vento
a gota doce e salgada.
Como chuva empoeirada
das nuvens voltou pra cá.
Ela rolou na
calçada...
Na terra sumiu
de novo.
Voltará doce
pro povo
se não for...
contaminada.
Otavio Reichert
Do livro PARA CRESCER
Publicada no livro de Matemática: reflexões no ensino, reflexos na aprendizagem
(Ed. Edelbra, 2012; p.138)
Publicada no livro Afluências N° 06; Acamp. da Poesia
- Entre-Ijuís;
Classificada no Concurso Poema nos Ônibus - Santo Ângelo-RS
2008;
22° lugar no XXIV Concurso Internacional Literário;
Publicada no Jornal Zero Hora em 14 Nov 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário